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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dor de cabeça: quando afecta a criança

Apesar de mencionada desde a Antiguidade, a dor de cabeça é uma queixa pouco valorizada quando é a criança que a refere. Apenas nos últimos trinta anos é que a dor de cabeça passou a ser estudada com mais profundidade na criança.
Hoje sabe-se que pode causar sofrimento físico e emocional, além de interferir negativamente no desempenho das diversas actividades quotidianas.

Existem várias causas que determinam a dor de cabeça:
- doenças como a gripe, a sinusite, a otite, a meningite ou a encefalite;
- doenças endócrinas, doenças vasculares, hipertensão arterial, alterações oculares e anormalidades na articulação temporo-mandibular.

Há um tipo especial de dor de cabeça, a enxaqueca, que apresenta características particulares. A maioria dos casos de enxaqueca tem início na infância ou na adolescência, sendo mais predominante no sexo feminino.

A enxaqueca é uma doença familiar. Crê-se, portanto, que tem uma componente genética.
São vários os factores que podem desencadear a enxaqueca: a ingestão de certos alimentos (chocolate, queijos "fortes"...), o consumo de bebidas alcoólicas, determinados cheiros (tintas, resinas, solventes, perfumes, entre outros), modificações dos hábitos de sono, bem como episódios de stress emocional.

Dada a variedade de factores que podem despoletar as manifestações da enxaqueca, nem sempre é fácil para o paciente identificar a causa. Acompanhando o quadro de dor, podem surgir outros sintomas: náuseas, vómitos, intolerância à luz e aos ruídos, tonturas, sonolência e alterações do humor.

As primeiras manifestações da enxaqueca aparecem nos primeiros anos de vida, traduzidas em vómitos periódicos sem causa aparente, dores abdominais cíclicas e crises de vertigem. Como os vómitos, as dores abdominais e até as intolerâncias alimentares, são sintomas comuns a muitas outras doenças o diagnóstico da enxaqueca não é comum.

O diagnóstico precoce e a orientação terapêutica adequada são de especial importância para o alívio dos sintomas. O quadro de dor que tanto sofrimento causa à criança é um gerador de ansiedade, bem como de depressão. Além disso, a dor interfere nas actividades quotidianas e acarreta frequentes interrupções das actividades físicas, académicas e de lazer.

O tratamento recomendado na fase aguda é a administração de analgésicos prescritos e repouso. Caso as crises se manifestem com certa periodicidade, ou seja, três a quatro vezes por mês, o tratamento profiláctico será o mais indicado.

A orientação psicológica, as técnicas de relaxamento, a reorganização dos horários de sono, a revisão da agenda das actividades diárias, bem como dos hábitos alimentares, são medidas importantes para controlar /atenuar o quadro de enxaqueca. A avaliação especializada, feita por um neurologista infantil, é de importância fundamental.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Cipreco

"A Cipreco ofereceu à Associação de Pais uma impressora multifunções, para o jardim de infância, colmatando, mais uma vez, algumas das carências de material informático da nossa escola."

O nosso obrigado!

http://www.cipreco.com

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A origem do Carnaval...

O Carnaval é uma herança de várias comemorações realizadas na Antiguidade por povos como os egípcios, hebreus, gregos e romanos. Esses festejos pagãos serviam para celebrar grandes colheitas e principalmente louvar divindades. É provável que as mais importantes festas ancestrais do Carnaval tenham sido as "saturnais", realizadas na Roma antiga em exaltação a Saturno, deus da agricultura. Na época dessa celebração, as escolas fechavam, os escravos eram soltos e os romanos dançavam pelas ruas. Havia até mesmo uma espécie de "bisavô" dos atuais carros alegóricos. Eles levavam homens e mulheres nus e eram chamados de "carrum navalis", algo como "carro naval", pois tinham formato semelhante a navios. Já na Idade Média, estas festividades foram incorporadas pela Igreja Católica, passando a marcar os últimos dias de "liberdade" antes das restrições impostas pela Quaresma. Nesse período de penitência para os cristãos (durante os 40 dias antes da Páscoa), o consumo de carne era proibido. A variação da data do Carnaval no calendário deve-se justamente à ligação direta com a Páscoa - que, no hemisfério sul, sempre acontece no primeiro domingo após a primeira lua cheia do outono. Determinada a data do feriado cristão, basta retroceder 46 dias no calendário (40 da Quaresma mais seis da Semana Santa) para se chegar à Quarta-Feira de Cinzas. A comemoração do Carnaval adquiriu diferentes formas nos países católicos que mantiveram a celebração. No Brasil, foi grande a influência do "entrudo",  em Portugal, uma folia onde são comuns as brincadeiras com água.

Já é Carnaval...

O cortejo de Carnaval dos nossos meninos é já no dia 8 de Fevereiro...
Não podemos perder este desfile de personagens famosas pelas ruas da nossa vila de Avintes!